A partir desta terça-feira (17), vinte militares do Exército de São Leopoldo vão atuar, em parceria com a equipe do Projeto Dengue, na fiscalização contra o mosquito Aedes aegypti em diversos bairros de Novo Hamburgo. A parceria foi firmada pela Prefeitura e o Exército Brasileiro e terá duração de pelo menos três semanas.
Segundo o secretário de Saúde do município, Marcelo Reidel, a proposta é intensificar as visitas domiciliares e repassar informações referentes à dengue. “Os soldados também vão acompanhar o morador em uma rápida vistoria no pátio, verificando a presença de larvas em todos os locais com acúmulo de água e realizar o tratamento mecânico, que é a retirada de água manualmente, sempre que possível”, explica.
Após passarem por uma breve capacitação, no Centro Administrativo Leopoldo Petry, as equipes seguem para as visitas, começando pelo bairro Canudos, entre as ruas Campo Bom, Ibsen, Avenida Alcântara e Avenida dos Municípios. À tarde, se não chover, a fiscalização será feita no Santo Afonso. “A ação terá como prioridade os bairros Canudos e Santo Afonso, podendo ser ampliada ainda para o Petrópolis, Rincão, Boa Vista, Operário e São José”, salienta Reidel.
Ampliar ação
A ideia da Prefeitura é ampliar a área de atuação já realizada na cidade com o Projeto Dengue. “O acesso ao pátio das residências continuará como já tem sido, ou seja, dependerá da anuência do proprietário ou responsável pelo imóvel no momento da visita”, diz o secretário.
Dengue no município
De acordo com os dados repassados pelo Secretário de Saúde, na segunda-feira (16) Novo Hamburgo contabiliza três mortes, por decorrência da dengue, 1.046 casos confirmados e 4.230 pessoas aguardando resultado de exame. Dos casos positivos, 55 pessoas encontram-se internadas.
“Com essa parceria, esperamos que haja um impacto na ampliação da capacidade de visitas domiciliares e conscientização da população quanto aos cuidados com o mosquito. Pois após a prática supervisionada, o Exército poderá trabalhar em locais diferentes dos que o Projeto Dengue, abrangendo mais áreas ao mesmo tempo”, ressalta Reidel.
Ação em 2016
Em 2016, o município também realizou parceria semelhante com o Exército. Na época, além da dengue, havia casos de zika e chikungunya confirmados. Vinte soldados saíram pelos bairros considerados infectados por um período de dez dias e realizaram serviço de prevenção, informatização e auxílio para encontrar larvas do mosquito Aedes aegypti.