A Secretaria Estadual da Saúde (SES) divulgou na tarde desta sexta-feira (8) as informações sobre as mortes por dengue confirmadas no Estado nesta manhã. Os quatro eram idosos com 70 anos ou mais. Um deles era morador de Igrejinha, no Vale do Paranhana. Conforme a Secretaria de Saúde do município, o homem de 79 anos morreu no dia 24 de março no Hospital São Francisco de Assis, em Parobé.
As outras três mortes foram em Cristal do Sul (mulher, 85 anos), Horizontina (mulher, 70 anos) e Jaboticaba (mulher, 73 anos). Os óbitos ocorreram entre os dias 19 de março e 3 de abril.
De acordo com a SES, já são quase cinco mil casos registrados desde janeiro, número que já supera as ocorrências de 2021 no mesmo período. A Secretaria orienta que a "prevenção à doença deve ser feita eliminando locais com água parada, onde o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, se reproduz".
Em 2020, o RS registrou 11 óbitos pela doença. Segundo a SES, considerando o mesmo período (primeiras 13 semanas do ano), foram três óbitos em 2021 contra os cinco que já tiveram resultado positivo em 2022. Nesse mesmo intervalo do ano passado, haviam sido confirmados 3,9 mil casos contraídos dentro do Estado (autóctones) enquanto esse ano já são 4.952 registros.
O Estado possui 435 municípios que, conforme a SES, são considerados infestado pelo Aedes aegypti. É o maior número de cidades nessa situação na série histórica do monitoramento, feito desde 2000.
O Aedes aegypti tem em média menos de 1 centímetro de tamanho, é escuro e com riscos brancos nas patas, cabeça e corpo. Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação busca eliminar esses possíveis criadouros, impedindo o nascimento do mosquito.