Três cidades da região aparecem na lista de contempladas pelo Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), do Ministério da Educação (MEC), para 2022. Entre as 89 cidades em 11 Estados e o Distrito Federal, estão São Leopoldo, Taquara e Canela. O anúncio oficial aconteceu na última segunda-feira (10) e além dos três municípios da região, o Rio Grande do Sul teve outras sete cidades confirmadas para receber o modelo escolar, Porto Alegre, Rio Grande, Bagé, Rosário do Sul, São Gabriel, Quaraí e São Borja.
O delegado titular da 2ª Delegacia da Polícia Civil de São Leopoldo, Rodrigo Zucco, foi o responsável por entregar ao ministro da Educação, Milton Ribeiro, em maio de 2021, o ofício favorável a implementação de uma unidade de escola cívico-militar no município, junto com uma carta de associação de moradores da cidade. Para Zucco, a confirmação do modelo escolar na cidade é resultado de muito diálogo com a comunidade. “Vou me encarregar de que seja um modelo para as demais no Estado”, afirma o delegado.
No caso de Taquara, município do Vale do Paranhana, segundo a prefeita Sirlei Silveira, a iniciativa partiu do secretário de Desenvolvimento Social e Habitação, Maurício Souza e do vereador Marcelo Maciel, que defendem a pauta desde 2019. "Em outubro do ano passado, eu, o secretário Maurício e a diretora de Planejamento, Valentine Dall’acqua, protocolamos em Brasília o interesse em aderir ao Programa Escola Cívico-Militar, pois queremos uma escola desta conjuntura em nossa cidade, onde os ensinamentos pedagógicos se mesclam com a formação cidadã de nossas crianças. Estamos muito felizes, pois o nosso esforço está valendo muito a pena e quem ganha é a comunidade", lembra a prefeita.
Em Canela, na Serra, a vice diretora da Escola Estadual Adolfo Seibet, Carlise Brentano Colombo, e o sargento da Brigada Militar, Marcelo Dornelles, inscreveram o educandário na lista de candidatos a receber o Pecim em outubro de 2021. Carlise conta que a ideia surgiu após conversar com uma prima que é diretora em uma escola estadual em Tramandaí que teve o projeto instaurado no ano passado. “É uma ideia bacana, era uma proposta bacana. Principalmente para a realidade do nosso bairro, que é bastante vulnerável. A realidade da escola dela (a prima) se assemelhava bastante com a nossa, por isso achamos interessante tentar buscar o projeto para a Escola Adolfo Seibet”, lembra a vice diretora.